quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Mudanças após o parto.

Depois do nascimento: mudanças à vista!

Depois que o bebê nasce, cai o nível de progesterona e outros dois hormônios passam a ser protagonistas: a prolactina, que estimula a produção de leite, e a ocitocina, que é responsável pela contração do útero para a expulsão do bebê na hora do parto e pela ejeção do leite.
Devido a essa nova condição hormonal e física, entre o segundo e quarto dia após o parto, a mulher pode apresentar uma leve tristeza, que não deve ser confundida com a depressão pós-parto, um problema bem mais sério e que deve ser tratado com o auxílio médico. Essa sensação de apatia e desânimo dura no máximo seis semanas, período em que normalmente a ex-gestante se acomoda no novo papel de mãe.
Mais uma vez o apoio familiar e do companheiro são essenciais. Ao homem, cabe o sentimento de compreensão pela nova condição porque sua companheira se ocupará em tempo quase integral em cuidar do bebê, esquecendo-se momentaneamente de seu papel de esposa, a nova mãe fica mais preocupada em agasalhar e proteger o filho e se afasta do convívio social e de qualquer situação que ofereça risco, ainda que inconsciente, para o bebê.

Mantenha o controle

• Converse com outras mães. Trocar experiências nesse momento será muito enriquecedor e tranquilizante.
• Peça ajuda! Você não precisa dar conta de tudo sozinha. É importante reservar um momento para se cuidar e relaxar.
• Deixe e incentive o pai a participar dos cuidados com o bebê. Isso fortalecerá o vínculo entre eles e deixará você mais segura em relação à nova família.

Queridas mamães,
Se após essas 6 semanas as mudanças de humor, a irritação, o cansaço, o nervoso, a falta de vontade de cuidar do seu baby persistirem, por favor procurem ajuda o mais rápido possível.
Procurando ajuda de um(a) psiquiátrico(a), tudo vai melhorar. E a melhor coisa é poder estar com saúde para cuidar de seu bebê. 
E lembrem sempre: A depressão pós-parto tem cura. Nunca tenham receio de começar o tratamento.
Bjs


*algumas partes dessa postagem tirei do site bebe.com

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Que dia especial...


Hoje é o primeiro aniversário da minha princesa!!! Me lembro como se fosse ontem, comecei a sentir as contrações as 17hs do dia 17/09/08, estava eu no salão de beleza. Naquele dia acordei muito diferente e disse para mim mesma: "Acho que é hoje!!", sabe é aquele sexto sentido de mulher, que acredito duvidando...rsrsrs. Então voltando as contrações, liguei para minha médica e constatamos que era pra valer assim fomos para a maternidade.
E com a benção de Deus tudo deu maravilhosamente certo e a nossa bebê nasceu as duas da manhã de parto normal (sem dor) e após dez, quinze minutos já estava ela mamando em meu peito, nossa que emoção, sem dúvida um dos momentos mais marcantes em nossas vidas.
E hoje é um dia ao qual acordei emocionada, olhar para a minha filha e vê-la tão linda e saudável e mais olhar para mim mesma e ver que tenho condições de curtir essa data tão importante.
Me lembro que alguns meses atrás eu não sentia vontade nenhuma de comemorar esse dia e hoje me sinto muito feliz por ele estar acontecendo!
Isso me recorda uma amiga minha, que tb teve depressão pós-parto. Ela me telefonava só para dizer: "Jú, acredite em mim isso tem cura." eu não conseguia nem responder, na verdade fiquei por meses sem atender telefonemas, mas com ela acabei conversando algumas vezes, pois ela sabia o que eu estava sentindo e todas as nossas conversas foram ótimas para mim, fui aceitando melhor a doença.
E hoje sei e sinto que ela estava certa, pois a depressão pós-parto tem cura.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Depois do parto, a dor.

Meu pai é um homem que sempre está procurando conhecer cada vez mais; então logo que a minha depressão foi diagnosticada ele se preocupou em conhecer e entender o que eu estava passando e assim começou a ler um livro da Brooke Shields-Depois do parto, a dor. Segundo o meu pai, ela relata com detalhes a "experiência" com a depressão pós-parto.
Estou com o livro em mãos há mais ou menos 6 meses, mas admito que estou começando a ler, pois sempre que tentava acabava chorando.
No começo do livro ela relata as dificuldades que teve para engravidar e como eu engravidei praticamente na "primeira tentativa", começava a sentir aquela culpa esmagadora, ai eu terminava por chorar muito e assim parava a leitura. Até conversei com a minha médica sobre isso e ela também achou melhor deixar a leitura para depois.
Então, nessa semana comecei a ler o livro novamente e tenho certeza que dessa vez vou conseguir, pois me sinto mais fortalecida e sem muitos sintomas da depressão.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Menos tristeza depois do bebê - Revista Seleções - agosto 2009

"Cerca de 13% das novas mamães têm depressão pós-parto, mas muitas relutam em tomar medicamentos. Um novo estudo com mulheres em risco elevado de sofrer esse perigoso transtorno indica que vale a pena tentar a orientação de outras mães. Metade das mulheres recebeu orientação telefônica de voluntárias que já tinham passado pela depressão pós-parto. Resultado: tiveram metade da probabilidade de depressão em relação às mulheres deixadas por conta própria." 

Muito obrigada!


Após ter divulgado o site para meus amigos e amigas tenho recebido e-mails maravilhosos.
Gostaria de dizer a todos muito obrigada e tenham a certeza que a ajuda de vcs sempre foi e é essencial para a minha melhora.
Obrigada de coração.
Beijos.
Julien.
 

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